terça-feira, 27 de março de 2012

Os Descendentes

Matt King sempre foi considerado um dos homens mais afortunados do Havai.
Quando, após um acidente de barco, a sua mulher fica em estado vegetativo, tudo parece perder o sentido.
Em desespero e sem saber o que fazer, decide investir na relação com as filhas Scottie e Alexandra, com quem sempre manteve uma relação difícil.
Tudo ganha novos contornos quando Alexandra lhe revela que, na altura do acidente, a sua mãe mantinha uma relação extra-conjugal com outro homem.
Perturbado, Matt decide conhecer o amante da esposa e parte à sua procura com ambas as filhas.
Assim, numa dolorosa viagem que dura uma semana, o que aparentemente viria destruir aquela família, acabará por ser o elo de ligação que lhes faltava.

Gostei muito do filme, tem alguns momentos brastente engraçados e além disso eu adoro o George Clooney

segunda-feira, 26 de março de 2012

Este fim de semana foi a bombar

Better Life retrata a vida de Carlos Galindo, um jardineiro que trabalha na cidade de Los Angeles em parceria com Blasco Martinez , que tenta convencê-lo a comprar o seu negócio. Ao mesmo tempo, Galindo procura sustentar o seu filho e mantê-lo longe dos agentes de imigração.


Este maravilhoso filme, retrata a luta dos emigrantes ilegais nos EUA, para tentarem alcançar uma vida melhor.



Bom mesmo.




Num futuro próximo, a genética veio revolucionar a vida humana ao conseguir manipular o gene do envelhecimento. Assim, após os 25 anos ninguém envelhece. Mas, para evitar problemas de sobrepopulação, a morte passa a depender do tempo que cada um tem, tempo esse que passou a servir de moeda de troca, substituindo o dinheiro. Compra-se tempo, ganha-se tempo, compra-se com tempo, vende-se por tempo. É assim que quem é rico tem a imortalidade ao seu alcance, enquanto os pobres morrem jovens.

Uma ideia absolutamente brilhante, em alguns momentos o filme deixa de ser tão bom, mas o argumento é brutal. Vale a pena Ver.






Em 1907, Sigmund Freud e Carl Jung iniciam uma parceria que iria mudar o rumo das ciências da mente assim como o das suas próprias vidas. Seis anos depois, tudo isso se altera e eles tornam-se antagónicos, tanto no que diz respeito às suas considerações científicas como no que se refere às questões de foro íntimo. Entre os dois, para além das divergências de pensamento, surge Sabina Spielrein, uma jovem russa de 18 anos internada no Hospital Psiquiátrico de Burgholzli. Com diagnóstico de psicose histérica e tratada através dos recentes métodos psicanalíticos, ela torna-se paciente e amante de Jung e, mais tarde, em colega e confidente de Freud. Isto, antes de se tornar numa psicanalista de renome.


Não tão bom, mas enfim. Gostei.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Eu te amo, não diz tudo - By Ana Maria Braga

Li este texto no blog da Camila http://millacavalcante.blogspot.pt/ e gostei tanto que achei que merecia um lugar no meu.

O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?
Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.


Achei muito lindo.
Gi

quinta-feira, 22 de março de 2012

O Diário de Anne Frank







Um diário escrito por Anne Frank entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944 durante a Segunda Guerra Mundial.

Escondida com sua família e outros judeus em Amsterdam durante a ocupação nazi nos Países Baixos, Anne Frank, com treze anos de idade, conta, no seu diário, a vida deste grupo de pessoas.







A 4 de agosto de 1944, agentes da Gestapo detiveram todos os ocupantes que estavam escondidos em Amsterdam e levaram-nos para vários campos de concentração. Anne Frank faleceu no campo de concentração Bergen-Belsen no fim de fevereiro de 1945.

Otto foi o único dos escondidos que sobreviveu no campo de concentração. Em 1947, o pai decidiu publicar o diário, como Anne desejava em vida. O diário está no Instituto Neerlandês para a Documentação da Guerra. O Fundo Anne Frank (na Suíça) ficou como herdeiro dos direitos da obra de Anne Frank. O pai Otto Heinrich Frank faleceu em 1980.

Na apresentação à primeira edição americana do diário, Eleanor Roosevelt descreveu-o como um dos maiores e mais sábios comentários da guerra e seu impacto no ser humano que ela jamais havia lido. Hillary Clinton, para o Elie Wiesel Humanitarian Award em 1994, leu o diário de Anne Frank e o relacionou com acontecimentos contemporâneos como os ocorridos em Sarajevo, Somália e Ruanda.

Depois de receber um prêmio humanitário da Fundação Anne Frank em 1994, Nelson Mandela chamou uma multidão em Johannesburgo, dizendo que ele tinha lido o diário de Anne Frank enquanto estava na prisão e que o livro lhe trouxe muito estímulo. Sua luta contra o nazismo e o apartheid, explicando o paralelo entre as duas filosofias: porque estas crenças são patentemente falsas e porque eram e sempre serão desafiados por gente como Anne Frank, eles estão no limite do fracasso.


Comprei este exemplar na casa museu da Anne Frank, em Amsterdam, quando lá estivemos em Março de 2008, está agora a fazer 4 anos. http://www.annefrank.org/en/Museum/


Estava inclinada para comprar uma edição em inglês, mas o Jota encontrou uma em Português e comprei. Claro que já conhecia a história, quem não conhece, mas ainda não tinha tido a coragem de o ler. É demasiado triste. Mas como vinha embalada com o tema da II Guerra Muldial, achei que era agora ou nunca.



Não há palavras para descrever este diário, que é um registo histórico da barbaridade que ocorreu na Europa durante o século passado.



Continuo sem perceber, como fomos (todos nós, humanidade) deixar que uma coisa destas aciontecesse.


Gi

quarta-feira, 21 de março de 2012

The Beaver - O Castror



Mel Gibson dá um desempenho tremendo como um homem profundamente perturbado vestindo uma marionete na mão em The Beaver, filme dirigido e interpretado por Jodie Foster. É uma história emocional sobre um homem numa jornada para reencontrar a sua família e re-iniciar a sua vida. Atormentado por seus próprios demônios, Walter já foi um bem sucedido homem de brinquedo executivo e da família que agora sofre de depressão. Não importa o que ele tenta, até que um fantoche de castor entra em sua vida. Gibson faz uma interpretação criativa da doença mental, e da vida familiar em torno de quem vive no escuro, alcançando um bom equilíbrio de drama e comédia.

Um wake up calling, sobre a temática das doenças mentais.
Recomendo.

quinta-feira, 15 de março de 2012

SOS Angola, os Dias da Ponte Aérea

Entre Julho e Novembro de 1975, quase 200 mil portugueses interromperam abruptamente uma vida inteira passada em Angola e vieram para Portugal através de uma das maiores pontes aéreas de resgate de civis jamais implementadas.

Aviões da TAP e de várias companhias estrangeiras voaram sem pausas entre Lisboa e África para trazer todos os que quisessem sair das cidades e dos confins de Angola antes da independência. O desespero dos últimos meses e o medo de morrer às mãos dos chamados movimentos de libertação levaram milhares de colonos a correr para os aeroportos à procura de um lugar nos aviões que partiam de Luanda e Nova Lisboa a toda a hora e sobrelotados, com pessoas a viajar em porões e casas-de-banho para aproveitar o espaço ao máximo. Comissários e assistentes de bordo trabalharam sem folgas nesses meses loucos, acompanhando homens, mulheres, crianças, famílias inteiras desamparadas e soldados à beira da morte. As tripulações, exaustas, nunca conseguiram esquecer esses dias, nem as mães que lhes pediam para ficarem com os filhos.

Recuperando esse tempo de angústia e agitação, S.O.S. Angola é um livro dramático e profundamente enternecedor, que revela cada pormenor desta epopeia e evoca as tragédias pessoais de quem teve de sair de África sem nada em direcção a um país desconhecido que, ainda por cima, acabara de viver uma revolução. Para os passageiros da Ponte Aérea, o futuro não podia ser mais aterrador.



Li este livro, no final do ano de 2011, tinha sido uma prenda de aniversário, que a minha sogra me deu. Não é um romance, é um documentos histórico, um conjunto de entrevista e memórias de pessoas que viveram esta situação, transformadas em Livro. Adorei.

quarta-feira, 14 de março de 2012

12º Congresso Nursing





A parceria entre o Movimento Partilha e a Nutrícia, já tem uns meses, desde que me convidaram a deixar o meu testemunho no site cancro e nutrição http://www.cancroenutricao.com/homepage.php







Assim quando nos voltaram a convidar para participarmos no 12º Congresso Nursing, a nossa resposta não poderia ser outra: SIM.


O congresso decorreu no Hotel Pestana Palace, este sábado, dia 10 e lá fomos nós ( eu a Manuela e o Paulo) falar sobre o Movimento Partilha a uma plateia de Enfermeiros.


Com o título, Partilha: o Único Caminho! (Obrigada Manuela, pelo título), fiz uma pequena apresentação deste nosso projecto.


No final, estavam presentes uma enfermeiras da UTM do IPO que me reconheceram e vieram falar comigo. Fiquei Feliz.





Foi uma tarde muito bem passada, com um almoço muito agradável na Frutalmeidas ( Obrigada Paulo) e depois fui a correr para casa, para preparar o Festivus.



Ficam aqui umas fotos, para mais tarde recordar.




Gi

terça-feira, 13 de março de 2012

Festivus IV - sabores da Índia



Pois bem, o Festivus foi no sábado, este ano tinha como tema a Índia.


Nesta edição estiveram presentes, as minhas irmãs, Joana, Diana, Catarina e a minha irmã emprestada Guta, a minha mãe, o Rui e a minha sogra, além claro de mim do Jota e da Matilda.


Como entradas foi servida uma quiche de alho francês e atum ( sim não é nada da Índia, mas estava com receio que os convidados não gostassem das outras entradas) e Chamuças que estavam maravilhosas ( não, não fui eu quem as fez, só fritei).


Foi curioso, ver alguns dos convidados a tomarem contacto com esta iguaria pela 1ª vez e a ficaram rendidos com o seu sabor.


As entradas foram regadas com sangria que estava deliciosa e fresquinha.


Já o prato que servi para o jantar ficou uma valente m%"#$%&. O meu caril de peixe e coco à moda de Goa, foi um desastre, mas não vou desistir e um dia destes vou experimentar outra vez, mas desta vez sem convidados.


Mas o que interessa mesmo é que estávamos todos juntos é para isso que serve o Festivus, para festejarmos a nossa vida.


A edição do ano que vem já tem tema, será os sabores do Porto. Tenho um ano para aprender a fazer Francesinhas.


Gigi

sexta-feira, 9 de março de 2012

Feliz Aniversário



Fazemos hoje 2 anos.


Este projecto que começou a ser desenhado aqui neste blog, este projecto por quem tenho muito carinho.


Estamos neste momento a acompanhar 24 pares de padrinhos e afilhados e espero que no futuro sejam muitos mais.


Convido-vos a ver o video da nossa presença no programa Edição da Manhã da Sic Notícias com o João Moleira esta manhã.




Kiss Gi

quarta-feira, 7 de março de 2012

2º Aniversário do Movimento Partilha



Festejamos, na 6ª feira, dia 9, o 2º aniversário do Movimento Partilha.Assim, vamos estar na Edição da Manhã da SIC Notícias, por voltas das 8h30m, vamos ser notícia no jornal SOL e, no Sábado, estaremos no 12º Congresso Nursing, a convite da Nutricia, no Hotel Pestana Palace, Lisboa.

Sem Medo de Saber


Após perder seu pai vítima de câncer, Ilan Gorin teve a idéia de organizar este livro. Seu objetivo é conscientizar o maior número de pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce dessa doença que não conhece idade, raça ou classe social. A primeira parte do livro reúne depoimentos emocionantes de ilustres personalidades que enfrentaram esta terrível doença, entre elas Giba, Patrícia Pillar e o saudoso Raul Cortez. Mais do que dar lições ou ensinar a viver, essas histórias falam da importância do apoio e do afeto da família e amigos, para que nunca se perca a esperança e a vontade de lutar.

Na segunda parte, o autor nos apresenta os mais recentes avanços da ciência na pesquisa do câncer. A investigação do corpo humano usando técnicas modernas possibilita o diagnóstico precoce, que é a principal arma no combate a essa doença que, quando descoberta em seus estágios iniciais, apresenta grandes possibilidades de cura. Mais do que prestar uma homenagem a seu pai, Ilan Gorin nos presenteia com uma obra pioneira e instrutiva sobre um assunto que, embora tão comum, ainda é encarado como tabu. Sem medo de saber é um grande aliado a favor da vida.

Foi um presente que a minh amiga Maysa me troxe do Brasil. Um conjunto de testemunhos de pessoas que viveram a doença bem de perto e que li com atenção.

terça-feira, 6 de março de 2012

Semana Agitada









Há semanas assim, em que temos tantas coisas para fazer. Esta é uma delas, ainda nem tive oportunidade de vir registar as minhas actividades do fim de semana, mas vou tentar vir o mais breve possível.

Esta semana o Movimento partilha faz 2 anos. Foi aqui que divulguei as primeiras informações deste movimento. Foi aqui que ele deu os primeiros passos. Hoje 2 anos depois estamos a acompanhar 24 pares de madrinhas e afilhados.

para celebrar a data estaremos presentes na Edição da Manhã da Sic Notícias, na próxima Sexta-feia dia 9 Março e no Sábado no 12º Congresso de Nursing no Hotel Pestana Palace, Lisboa. Estaremos a dar um palestra sob o tema: Partilha: o único caminho!



Também este sábado, iremos festejar o Festivus IV, o habitues do meu blog, sabem de que festa se trata. Este ano teremos a participação especial da Catarina, da Rita e da Guta, o que irá trazer, mais riqueza a esta festa.

O tema deste ano é os sabores da Índia e a ementa já foi devidamente seleccionada. temos entradas, prato principal, sobremesa e bebidas.

Espero tirar muitas fotos.
Beijocas G

segunda-feira, 5 de março de 2012

Por ti Resistirei e os Retornados



Carlos e Nicole conheceram-se nas ruas de Paris. As tropas alemãs avançavam em passo forte e determinado, mas todos acreditavam que a capital francesa estava a salvo da loucura de Adolf Hitler. Enganavam-se. Em poucas semanas, as tropas nazis estavam às portas de Paris e milhares de refugiados procuravam salvação. Nicole encontrou-a em Bordéus pelas mãos do embaixador Aristides de Sousa Mendes que lhe entregou um visto para chegar até Portugal, onde finalmente cairia nos braços do seu amado. Longe da guerra, longe do perigo, longe do estigma de ser judia, seria finalmente feliz. Mas há preconceitos que são difíceis de quebrar e mais uma vez os dois amantes são obrigados a seguir caminhos diferentes. Carlos fica em Lisboa, entre os negócios do pai, um homem influente na sociedade salazarista e a doença da mãe. Nicole parte para Londres, uma cidade que vive dias dramáticos sob a ameaça de ser bombardeada pela aviação alemã. Participa no esforço de guerra da melhor forma que sabe, vestindo a farda de enfermeira, pondo em risco a sua vida para ajudar os outros. Na esperança de conseguir esquecer Carlos. Contudo no meio dos escombros da Segunda Guerra Mundial há um amor capaz de resistir a tudo.»



Acabei de ler este livro, que me foi oferecido pela minha irmã Catarina. Já tinha lido o outro livros dele, Os Retornados.




Gostei, acho que o autor cresceu, mas não deixa de ser um livro muito light. Graças a este livro, embarquei agora num novo tema, a II Guerra Mundial




Quanto ao livro, Os Retornados, adorei. Foi mais um dos livros que li sobre este tema da migração em massa dos Portugueses que viviam nas ex-colónias e sobre a ponte aerea. os pormenores do romamce, passaram-me um bocado ao lado, o que me interessou verdadeiramente, foi as memórias do autor sobre o assunto.






Outubro, 1975. Quando o avião levantou voo deixando para trás a baía de Luanda, Carlos Jorge tentou a todo o custo controlar a emoção. Em Angola deixava um pedaço de terra e de vida. Acompanhado pela mulher e filhos, partia rumo ao desconhecido. A uma pátria que não era a sua. Joana não ficou indiferente ao drama dos passageiros que sobrelotavam o voo 233. O mais difícil da sua carreira como hospedeira. No meio de tanta tristeza, Joana não conseguia esquecer o olhar firme e decidido de Carlos Jorge. Não percebia porquê, mas aquele homem perturbava-a profundamente. Despertava-a para a dura realidade da descolonização portuguesa e para um novo sentimento que só viria a ser desvendado vinte anos mais tarde. Foram milhares os portugueses que entre 1974 e 1975 fizeram a maior ponte área de que há memória em Portugal. Em Angola, a luta pelo poder dos movimentos independentistas espalhou o terror e a morte por um país outrora considerado a jóia do império português. Naquela espiral de violência, não havia outra solução senão abandonar tudo: emprego, casa, terras, fábricas e amigos de uma vida.

sábado, 3 de março de 2012

O Movimento Partilha já tem blog












No passado dia 4/Fev, decidimos criar um blog, para podermos divulgar a nossa actividade.



Convido-vos a visitar e a deixarem os vossos comentarios.


http://movpartilha.blogspot.com/

Gi

sexta-feira, 2 de março de 2012

50/50 - Trailer



Tenho de partilhar este filme que vi, o titulo é 50/50.

Um filme que fala sobre um jovem que recebe um diagnóstico de cancro e tem 50% de hipoteses de ficar bom.

O filme está muito giro, pois aborda o tema do cancro de uma forma leve, com sentido de humor, preparem-se para umas boas gargalhadas.

Mas mostra principalmente que ninguém sofre de cancro sozinho e a família e amigos também "ficam doentes".

Recomendo.

Gi

quinta-feira, 1 de março de 2012

Dar vida ao blog

Não tenho escrito nada aqui no blog, nos últimos meses.

Talvez por causa do Fb, talvez porque felizmente tenho estado muito bem de saúde...

Seja lá por que motivos for, a verdade é que este cantinho tem estado um bocadinho ao abandono, mas isso acabou.

Decidi registar os livros que tenho lido, e talvez filmes que venha a ver e que goste e quem sabe, pode ser que possa escrever outras coisas.

Gigi

COMER, ORAR e AMAR



Aqui fica o registo do Filme, para mais tarde recordar.

Claro que o Livro é muito melhor, fiquei um bocado desiludida com o filme, mas pronto.

Comer, Orar e Amar








Li este livro, durante a nossa viagem à República Dominicana, gostei, acho o livro ideal para ler numa viagem. Até comprei uma edição de bolso, para ler no avião. O livro é simpático e até o li um bocado mais à pressa, para ver o filme, assim que chegassemos.



Número 1 do The New York Times durante mais de um ano, mais de 5 milhões de cópias a circular por todo o mundo e recomendado pela comunidade de leitores da Oprah Winfrey, é obra! E a obra de Elizabeth Gilbert é digna de se ler e de reler sempre que sentir a necessidade de se auto-motivar, de encontrar sentido no meio do caos.
Uma história verídica, o livro “Comer, Orar, Amar” relata o ano sabático que a escritora e jornalista americana, Elizabeth Gilbert, deu a si própria depois de aos 30 anos ter renunciado à sua vida “perfeita” nos subúrbios de Nova Iorque onde tinha a casa dos seus sonhos, um apartamento em Manhattan e um marido que achava que amava. Foi o divórcio tumultuoso, o falhanço de uma nova relação amorosa e uma depressão iminente que “obrigaram” Elizabeth a fazer uma pausa na sua vida e partir à descoberta de si própria, da sua felicidade e de um novo sentido para a sua existência.
O que se seguiu? Um ano a viajar sozinha onde, para começar, entregou-se aos prazeres da gastronomia italiana, depois às orações e meditações de um ashram indiano e, por fim, reencontrou a paz, o equilíbrio e o amor em terras indonésias.
Comer em Itália, orar na Índia e amar na Indonésia – foram quatro meses em cada país e o livro, que está dividido precisamente em três partes, é o relato detalhado e profundo de uma mulher que teve a força para mudar a sua vida e renascer quando tudo à sua volta parecia indicar o fim do seu mundo.
Com o passar de cada página, temos o privilégio de acompanhar a aventura inesquecível de Elizabeth Gilbert através de uma escrita pessoal, comovente e, por vezes, hilariante. Vale a pena ler!