Faltam 3 dias....

A 3 dias de mudarmos de ano, aproveito para fazer uma reflexão sobre este malfadado ano de 2012, que agora termina.

Assim de repente, diria que 2012 não trouxe nada de especial, no entanto, após andar a vasculhar na minha agenda e nos post deste blog, tirei as seguintes conclusões:

• Li 11 livros, o que é um completo desastre, costumava ler muitos mais - a média nem dá um livro por mês - muito fraco;
• Vi 31 filmes que mereceram destaque neste blog, não está mau.
• Fui a uns quantos concertos, mas realmente digno de registo foi apenas o da Madonna, em Coimbra (sinais da crise).
• Falei pela 2ª vez num congresso de enfermeiros, onde falei sobre a minha experiência enquanto doente/sobrevivente de doença oncológica;
• Fui ao Portugal no Coração, mais a Manuela, no âmbito do Movimento Partilha e tive o privilégio de conhecer o João Baião e a Tânia Ribas de Oliveira;
• Fui a Angola, um país que desejava conhecer desde que nasci. Passei 11 dias maravilhosos, com o meu pai. Foi uma viagem absolutamente perfeita;
• Participei numa das maiores manifestações que Portugal teve memória na última década - 15/Set. - com o objetivo de mostrar ao governo o nosso descontentamento com tantas medidas de austeridade;
• Candidatei-me novamente à Universidade e entrei - o que invariavelmente me levou a ter menos tempo para ler livros;
• Celebrei  5 anos de casada, apesar de não ter podido fazer uma grandes festa;
• Celebrei 35 anos de vida;
• Celebrei (ainda celebro) 4 anos após TMO - sem vestígios de doença ativa;
• Sobrevivi ao tão esperado fim do mundo;

Portanto, posso concluir que contra todas as expectativas, 2012 acabou por ser um ano bom, apesar dos cortes nos meus 2 subsídios, apesar de ter de trabalhar mais por menos dinheiro.

Continuo a não ter ainda conseguido ter um filhos, seja ele biológico ou adotado, mas não desisti, nem desanimei (muito).

Assim, e tendo sempre presente que 2013 se apresenta como uma das maiores nuvens negras que este país já viveu, continuo a ter esperança, que vou/vamos ter capacidade para dar a volta por cima e tenho fé (só me resta mesmo ter fé), que de hoje a um ano esteja a dizer a mesma coisa, que apesar de tudo, o ano não foi mau.

Votos de boas entradas para todos.
Gigi.