Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra
Um jovem estudante universitário regressa à sua ilha-natal para participar no funeral de seu avô Mariano. Enquanto aguarda pela cerimónia ele é testemunha de estranhas visitações na forma de pessoas e de cartas que lhe chegam do outro lado do mundo.
São revelações de um universo dominado por uma espiritualidade que ele vai reaprendendo. À medida que se apercebe desse universo frágil e ameaçado, ele redescobre uma outra história para a sua própria vida e para a da sua terra.
A pretexto do relato das extraordinárias peripécias que rodeiam o funeral, este novo romance de Mia Couto traduz, de uma forma a um tempo irónica e profundamente poética, a situação de conflito vivida por uma elite ambiciosa e culturalmente distanciada da maioria rural.
Uma vez mais, a escrita de Mia Couto leva-nos para uma zona de fronteira entre diferentes racionalidades, onde percepções diversas do mundo se confrontam, dando conta do mosaico de culturas que é o seu país e das mudanças profundas que atravessam a sociedade moçambicana actual.
Gostei muito. Vale a pena decobrir personagens como Ultímio, Miserinha e Mariavisolha. Enquanto folheava aquelas páginas somos transportados totalmente para Africa e ficamos maravilhados com aquelas istórias, cheiros etc. A não perder.
Um jovem estudante universitário regressa à sua ilha-natal para participar no funeral de seu avô Mariano. Enquanto aguarda pela cerimónia ele é testemunha de estranhas visitações na forma de pessoas e de cartas que lhe chegam do outro lado do mundo.
São revelações de um universo dominado por uma espiritualidade que ele vai reaprendendo. À medida que se apercebe desse universo frágil e ameaçado, ele redescobre uma outra história para a sua própria vida e para a da sua terra.
A pretexto do relato das extraordinárias peripécias que rodeiam o funeral, este novo romance de Mia Couto traduz, de uma forma a um tempo irónica e profundamente poética, a situação de conflito vivida por uma elite ambiciosa e culturalmente distanciada da maioria rural.
Uma vez mais, a escrita de Mia Couto leva-nos para uma zona de fronteira entre diferentes racionalidades, onde percepções diversas do mundo se confrontam, dando conta do mosaico de culturas que é o seu país e das mudanças profundas que atravessam a sociedade moçambicana actual.
Gostei muito. Vale a pena decobrir personagens como Ultímio, Miserinha e Mariavisolha. Enquanto folheava aquelas páginas somos transportados totalmente para Africa e ficamos maravilhados com aquelas istórias, cheiros etc. A não perder.
Pensageiro Frequente
Senhores passageiros, apertem o cinto. A viagem vai começar. Mia Couto está de volta com «Pensageiro Frequente» (Caminho), um livro que reúne 26 contos e crónicas que escreveu para a revista «Índico», das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM). São textos breves que convidam a conhecer um país caracterizado pelas suas gentes, cheiros, cultura e biodiversidade e onde são desmistificadas algumas das ideias que se tem deste imenso país que é Moçambique. Uma viagem de sonho em formato de quase bolso.
Mia Couto, tal como um piloto de cabine apaixonado, leva o «passageiro» a conhecer o seu país natal. Ao longo de 802 mil km², conduz-nos numa visita guiada pela Beira, Tete, Maputo (ex-Lourenço Marques) e os seu bairros como a Mafalala, a Malanga, o Xipamanine e Malhangalene, o Bilene e a sua praia – que descreve como a combinação perfeita entre um litoral aberto e de ondas directas e uma lagoa interior, de dinâmica tranquila e tranquilizante - , Gaza e Sofala, o Parque da Gorongosa, Nampula, Niassa, Manica, entre tantas outras paragens de Norte a Sul.
Mia Couto, tal como um piloto de cabine apaixonado, leva o «passageiro» a conhecer o seu país natal. Ao longo de 802 mil km², conduz-nos numa visita guiada pela Beira, Tete, Maputo (ex-Lourenço Marques) e os seu bairros como a Mafalala, a Malanga, o Xipamanine e Malhangalene, o Bilene e a sua praia – que descreve como a combinação perfeita entre um litoral aberto e de ondas directas e uma lagoa interior, de dinâmica tranquila e tranquilizante - , Gaza e Sofala, o Parque da Gorongosa, Nampula, Niassa, Manica, entre tantas outras paragens de Norte a Sul.
Muito diferente do outro, mas também muito agradável de se ler.
4 comentários:
Estás melhor???
Já estás a dar no duro ou de férias???
Beijokas e boa noite!!!
Boa sugestão. Vou ver se leio...
E como estás? Tudo OK?
Beijinhos,
TP
Olá, Gigi, espero que esteja melhor.
O texto do Mia é muito poético, o primeiro livro já li, foi publicado aqui há alguns anos, o último não conheço. mas deve ser interessante também. Ele escreve de uma forma muito parecida com a de um escritor brasileiro, o Guimarães Rosa.
Afinal, não falou mais sobre a viagem de sua irmã... espero que ela tenha gostado do Rio.
Beijocas
Olá amiga.
Bom resto de Quinta e feliz Sexta.
Beijinhos.
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