quarta-feira, 30 de maio de 2012

A Onda

Baseado numa história real o filme "A Onda", foi adaptado do ensaio The Third Wave (A Terceira Onda), do professor de História Ron Jones, no qual relata sua experiência numa escola da Califórnia (EUA), em 1967, na tentativa de explicar na prática como Hitler e o Partido Nazista chegaram ao poder na Alemanha.

Tudo acontece numa semana de aulas onde o professor e seus alunos criam o movimento A Onda, tudo a partir de normas de conduta, espírito coletivo, disciplina e a busca de um bem maior.

Um dia destes à noite, estava a ver um documentário no Canal História (passo a publicidade)  e nem queria acreditar no que estava a ver. Cheia de curiosidade, passado uns dias fiz umas pesquisas e verifiquei que em 2008, tinha sido feito um filme, curiosamente Alemão, mais do que apropriado, sobre esta caso verídico.

Não podia deixar passar esta oportunidade de ver e refletir sobre o assunto.

De facto parece muito fácil, implantar um sistema Autocrático, o que é extremamente perigoso.

Sem dúvida um filme a não perder.

Gi

terça-feira, 29 de maio de 2012

Amigos Improváveis


Após um acidente de parapente, Philippe, um rico aristocrata, contrata Driss, um jovem dos subúrbios, praticamente acabado de sair da prisão, para o assistir no dia a dia… Resumindo, a pessoa menos adequada para o trabalho.

Juntos, vão fazer renascer Vivaldi, recuperar ‘Earth Wind and Fire’, o verbo e o portão, os fatos clássicos e os fatos de treino. Dois universos irão cruzar-se e integrar-se para dar nascimento a uma amizade tão louca, divertida e forte quanto inesperada, uma relação única que vai produzir faíscas e torná-los verdadeiros amigos improváveis.

Um maravilhoso filme francês (sim eu sei que sou um bocado preconceituosa em relação ao cinema francês), mas este foi uma agradável surpresa.

Faz-nos repensar sobre todo o tipo de preconceitos e vem mostrar o que é realmente importante.

Recomendo vivamente.

Gigi

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Portugal no Coração



Foi gravado na Sexta-feira dia 11, mas vai passar hoje, no canal 1, por volta das 15h40m.

O Projecto Luz/Movimento Partilha, teve o privilégio de receber o convite da produção do programa Portugal no Coração e lá fomos nós, fazer mais uma campanha de divulgação.

Para quem tiver oportunidade, não perca.

Gigi.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

3 anos depois do TMO






Hoje decidi fazer uma espécie de balanços destes 3 anos depois do transplante.

Aspecto mais importante de todos:

 Estou Viva.

Estou Viva e de boa saúde.

Outros pontos positivos.

Em 3 anos acontecerem muitas coisas, conheci muitas pessoas, ganhei muitas amigas e fortaleci relações; Criei o Movimento Partilha, que está a dar os primeiros passos; voltei ao trabalho e apesar de início ter sido um bocado complicado, hoje está tudo a correr bem; Viajámos para destinos maravilhosos: Cuba, Cabo Verde, República Dominicana,

Agradeço muito à minha mãe ter "mãetrocinado" esta viagem, que foi mágica.

Adorei a RD. dias fantásticos a fazer o que mais gosto, nada.


Apesar do saldo destes 3 anos ser muito positivos, há coisas que ainda não aconteceram:

-ainda mão fomos a paris ( apesar de já ter o gorro e o cachecol branco - Obrigada Amigas do Peito);
- Ainda não tenho filhos e por este andar só lá para o ano 3000;

Em suma, estes 3 anos foram bons, mas quero mais, muitos mais.
Gi

terça-feira, 8 de maio de 2012

Como foi o dia da mãe???

Este ano o dia da mãe foi um pouco difícil para mim. Julgava eu que por esta altura, já tivesse um pirralho/pirralha a chamar-me mãe, mas isso não aconteceu e apesar da maioria dos dias nem sequer tenho tempo para pensar nisso, este fim de semana foi um bocado difícil.

Bom, mas adiante.

Era o dia da mãe, a minha não tem culpa que eu seja uma frita da marmita e merecia todo o carinho possível.

Juntamos o útil ao agradável e a mãe do Jota também foi almoçar lá a casa.

Portanto a ementa tinha de ser especial, decidi que cada uma das mães iriam ter o privilégio de receber um queijo fresco, feito por mim e pela minha bimby e portanto na sexta-feira comecei logo a prepara-los.

Sem falsas modestias posso dizer que além de lindos (que os olhos também comem) estavam óptimos.


No sábado de tarde comecei a loucura de fazer um cheesecake, eu não tenho talento para bolo e sobremesas, o meu forte são as entradas, os pratos principais, etc.

Mas tenho um binby e meti na cabeça, que tinha de conseguir. E apesar de alguns percalços pelo meio, que não vale a pena referir, o raio do cheesecake ficou brutal, e as lontras comeram-no todo. Acho que este fim de semana vou fazer outro.




No domingo, bem cedo tirei o rabo da cama e lá fui eu por a mesa e preparar o prato principal. Para não variar (porque em equipa que ganha não se mexe) foi o meu famoso bacalhau com natas e camarão, acompanhado por uma salada de alface, rúcula e tomate.

Vejam vocês mesmos se não tinha bom aspecto?



E pronto, nada para me fazer sentir melhor do que me por a cozinhar, quer dizer, até há, mas é mais caro e agora não tenho dinheiro, VIAJAR.

Gi

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Curioso....

Hoje fiquei feliz, quando reparei que além de um comentário, havia da parte de um "seguidor" um pedido e uma sugestão.

Fazia tempo que ninguém interagia comigo, então decidi seguir as indicações que me foram dadas.

Já estou a tentar localizar o filme, consegui encontrar a capa do filme, é este não é?



Baseado num romande de Ernest Hemingway, que retrata a guerra civil espanhola dos anos trinta do século passado, na qual o próprio Hemingway participou como combatente. Como é um filme antigo, vai dar trabalho a encontrar, mas eu gosto de desafios.

Então para si, caro seguidor "um certo Gaiense" aqui fica uma foto minha com a Matilda.



Assim que conseguir ver o filme, venho cá dizer se gostei ou não.

Amanhã, venho cá contar como foi o dia da mãe.

Kiss Gi

sexta-feira, 4 de maio de 2012

wall-E



A história segue um robô chamado WALL·E, criado para limpar a Terra coberta por lixo em um futuro distante. Ele se apaixona por um outro robô chamado EVA, e a segue para o espaço em uma aventura que irá mudar seu destino e o destino da humanidade.

Quando o filme foi para as salas de cinema, andava eu focada unicamente nos tratamentos e não podia ir ao cinema, mas toda a gente me dizia que o filme era brutal.

Na minha opinião, apesar de ser um filme de animação, é um filme, para toda a família, muito inteligente, que fala sobre a importância de protegermos a natureza, protegermos os recursos existentes.

Confesso, que as páginas tantas, britaram dos meus olhos umas lagrimitas.

Altamente recomendável.

Gi

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A Cor Púrpura


Baseado na obra de Alice Walker, vencedora do Pulitzer. O filme conta a história de Celie (Whoopi Goldberg), uma jovem garota negra no início do século 20 que, com 14 anos, está grávida de seu pai. Depois, casada, sofre os mesmos abusos de seu cruel marido. Sua única alegria, a irmã, é mandada para fora do país para trabalhar como babá. Até que começa a reconhecer seu valor e tenta viver livre de sofrimentos.

O filme é de 1985 e há uns anos eu já o tinha visto. Em 2009 fez 25 anos e fizeram uma reedição do mesmo e achei que o deveia voltar a ver.

Só há uma palavra para o descrever, brutal.

Gi

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Nós sobrevivemos ao 1ª de maio no Pingo Doce



Pois é, no dia 30/Abril, recebi a indicação que no dia seguinte, dia 1/maio o PD iria fazer uma mega promoção, aos cliente que fizessem compras com valores superiores a 100€, só pagariam 50€.

Tinha acabo de fazer compras no sábado, mas achei, que em época de crise, com cortes tanto no meu ordenado como no do Jota, era uma boa oportunidade de poupar, ou no caso trazer mais produtos por menos dinheiro.

Avisei uma série de gente e preparei uma lista.

No dia 1 de maio, dia do Trabalhador, lá fomos nós bem cedo, 9h para o PG de Alverca.

Quando lá chegámos, já não havia carros, portanto tivemos que nos desenrascar com uns cestos e com uns sacos daqueles grandes.

Como já havia preparano uma lista, foi mais ou menos fácil fazer todas as compras, desisti de comprar carne e peixe e ataquei os detergentes, leites e produtos alimentares ditos secos.

No meio da confusão ainda perdi um cesto, cheio de cerveja, biscoitos para a Matilda, papel higiénico, rolos de cozinha, margarina e manteiga, mas no geral consegui trazer o que pretendia. Às 10h estávamos a pagar e às 10h15m já estávamos em casa a arrumar as compras. Poupamos cerca de 100€ o que foi brutal. Claro que acho triste que o PD não tenha permitido aos seus colaboradores o gozo do dia do trabalhador, mas sinceramente, lá para casa foi uma grande ajuda. E digo-vos que se tivesse conseguido um carro ainda tinha comprado mais, mas já foi muito bom. Beijocas Gi  

O Diário de Anne Frank



Há dias encontrei esta versão do filme, tão antiga que ainda é a preto e branco, uma versão de 1959, tive de ver claro.

Gi

terça-feira, 1 de maio de 2012

Ao contário das Ondas

Em torno de dois homens e uma mulher, um retrato irónico e sensual da nossa sociedade. Em cada uma das quatro partes deste romance, uma personagem se desnuda ou tenta fazê-lo, até aos limites do possível, e uma sociedade consumista, hedonista e angustiada vai surgindo em seu redor. No entanto persiste em algumas dessas personagens, cuja trajectória de vida passou pelas grandes transformações do 25 de Abril, um conflito interior entre ideais e ambições. Assistimos a separações, novas ligações e frustrações de vária ordem e a conflitos de geração. Perto do final, uma decisão do governo sobre a privatização da justiça vem alterar o comportamento de várias personagens.

  Ao Contrário das Ondas é um romance intimista, a quatro vozes, que dissecam as delícias e armadilhas do amor, da amizade e dos ideiais, voláteis e permeáveis à passagem do tempo, ao cinismo e ambições sociais. Nele se reflecte sobre o capitalismo neoliberal e se avança com a hipótese da privatização parcial do sistema judicial: nele se rema contra a maré, combatendo as ondas da massificação e da globalização e acenando com valores e propostas de um futuro diferente

Já havia lido este livro há 5 anos, era o livro que estava a ler quando me foi diagnosticado o Linfoma e apesar de ter muito poucas páginas, demorei uma eternidade e lê-lo. Lembro-me de estar na sala de espera do Hospital Cuf Descobertas a tentar acaba-lo mas não me conseguia concentrar, lia as palavras, mas não conseguia reter as informações.


Parecia que o meu cerebro, não tinha capacidade para mais informações.


Ainda por cima, era um livro que havia sido recomendado pelo extinto clube de leitura da Casa do Pessoal do ISP e portanto achei que merecia uma segunda oportunidade.


Pois bem, 5 anos depois, lá peguei nele outra vez e li-o todo, desta vez totalmente concentrada e gostei.


Gi