segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A Culpa é das Estrelas


Apesar do milagre da medicina que fez diminuir o tumor que a atacara há alguns anos, Hazel nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, sendo o capítulo final da sua vida parte integrante do seu diagnóstico. Mas com a chegada repentina ao Grupo de Apoio dos Miúdos com Cancro de uma atraente reviravolta de seu nome Augustus Waters, a história de Hazel vê-se agora prestes a ser completamente rescrita.

PERSPICAZ, ARROJADO, IRREVERENTE E CRU, A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa e comovente que o premiado autor John Green nos apresentou até hoje, explorando de maneira brilhante a aventura divertida, empolgante e trágica que é estar-se vivo e apaixonado.

Tal como previsto,a A Culpa é das Estrelas, foi o 2º livro a ser lido nestas minha férias e tenho de confessar que gostei muito. Pode dizer-se que é um livro para adolescentes (talvez), mas é sobretudo um livro que retrata a vida de uma adolescente com cancro.

Com este tema seria espectável  que alguma personagem do livro acabasse por morrer e de facto isso acontece, mas não deixa de ser uma magnífica história.

Fiquei a saber que o filme já está a ser rodado, estou deserta para o ver.

Obrigada à Priscila, que me deu a conhecer este livro, que gostei muito e que passou a fazer parte de mim.

Gigi

sábado, 28 de setembro de 2013

Matilda - Cenas dos próximos episódios


Acabo de vir do veterinário e parece que me tiraram 100 toneladas de cima.

A Matilda foi vista por uma oncologista que a observou e que tem muitas dúvidas com o diagnóstico que nos foi apresentado, até o relatório da citologia que apresentámos, lhe ofereceu dúvidas.

Assim ela sugeriu que se fizesse novo exame que devemos ter a resposta lá para 4ª feira, mas adiantou que caso o pior cenário se verifique, deve estar num estado muito inicial, quase embrionário o que implicará apenas remover cirurgicamente o "sinal" e nada mais. Depois claro é fazer acompanhamentos frequentes, como nas pessoas e mais nada.

Estou muito mais aliviada, mas aguardo as cenas dos próximos capítulos.

Obrigada a todos pelo vosso carinho.

Gigi

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Quando os cães também têm Cancro


Nem queria acreditar, quando há uns dias recebi o telefonema do veterinário, para me dizer que Matilda, a minha cadelinha gorda, estava com cancro.

Esta doença, que não me larga, e parecendo que não me conseguiu derrubar (até ver), decidiu atacar outro elemento da minha família/vida.

Foi-lhe diagnosticado um mastocitoma, uma coisa assim "semelhante" ao cancro da pele dos humanos. A vantagem, se é que se pode falar assim, é que parece que foi apanhado muito no início e portanto estou cheia de certeza que vai ser fácil resolver.

O que nos chamou a atenção, foi uma coisa que ela tinha na pele de uma pata, assim uma espécie de sinal, mas sem pelo. Já a tem há uns tempos, mas como não tinha mau aspecto, não liguei muito. Mas como recentemente fomos ao vet, aproveitei para falar disso. Tiraram umas células e o resultado foi este.

Amanhã, vamos a um oncologista veterinário, que vai analisar melhor a situação e vai definir uma estratégia, para resolver o problema.

Estou certa que passará pela excisão do dito "sinal", que certamente irá para análise e posterior reconfirmação do diagnóstico e estadiamento da doença. É provável que necessite de mais exames  e só depois nos irá apresentar um plano de combate.

Nunca é fácil receber uma notícias destas, eu sei porque já a recebi 3 vezes e achei, sinceramente achei, que nunca mais viveria uma situação destas. Mas agora com a Matilda, tudo isto me está a fazer reviver situações difíceis. É certo que poucas pessoas estão mais familiarizadas com este problema do que eu, mas que raio, nós não merecíamos isto.

Uma cadelinha tratada a pão de ló (claro que não come pão de ló), com todos os cuidados, vacinas, carinhos, um docinho destes, não merecia e eu também não.

A Matilda, ocupou no meu coração o lugar semelhante a de um filho, sim porque tinha de dar uso ao instinto maternal que me corre nas veias. Sei que muita gente não compreende a forma como a tratamos, que acham que é demais, que é exagerado. E até pode ser, mas sinceramente eu não quero saber.

A única coisa que sei, e espero é que corra tudo bem e se puderem enviar umas energias positivas, pois podem ter a certeza que ficarei eternamente grata.

Não sei se o deus dos cães é o mesmo que o nosso, mas por via das dúvidas vou pedir aos dois.
Gigi

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

MICHAEL



Michael é um dos filmes mais horríveis que vi em toda a minha vida.

É um filme que acompanha o quotidiano de um pedófilo que mantém uma criança aprisionada na sua cave e paralelamente leva uma vida dentro dos parâmetros considerados normais.

Michael, primeiro filme do austríaco Markus Schleinzer, traz a polémica da pedofilia, sob o olhar tipicamente frio e sóbrio do cinema germânico.

Foi apresentado em Cannes em 2011.

Excelente reflexão e a conclusão é aquilo que já sabemos, qualquer pessoa, mesmo aquela que não aparente de todo, pode ser um pedófilo.

Gigi

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Desamor



Desamor, era um dos livros, que me havia proposto ler nesta férias e foi uma prova superada.

Li-o no 1º fim de semana, um livro que se lê muito bem, trata-se de uma compilação de histórias de Desamor, enviadas ao autor, pelo fã/seguidores do seu blog.

Curiosamente não gostei, não que não estejam bem escritas, mas são todas histórias triste, como era de esperar, de mulheres que viveram desilusões de amor e portanto não há nada para gostar.

Claro que assim, a esta distância e não sendo eu interveniente direta nas diferentes histórias, posso dizer que se estava mesmo a ver que as coisas não iriam dar certo, mas o amor, tal como tudo na nossa vida, é uma maratona e não uma corrida de 100 metros e portanto implica um aprendizagem, escolhas e prioridades.

Acho que nós, mulheres, ainda precisamos de aprender umas coisas, nesta campo do amor e das relações.

Gigi


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Acabaram as férias


Estou de volta.

Foram umas férias boas, mas um tanto atribuladas, com interrupções por causa da Matilda que se magoou numa pata.

Não consegui ler todos os livros que previ, não conseguimos fazer o nosso pique-nique anual, porque a estrada estava cortada devido ao Inverno rigoroso e nem com a proximidade de eleições autárquicas o Sr. Presidente da Câmara da Marinha Grande,  achou importante resolver a situação, resultado, perdemos todos.

Não consegui dar todos os mergulhos na piscina que gostaria, porque este ano as noites estavam extremamente frias, e os dias pouco quentes ( 23º ) o que resultava num arrefecimento brutal da água e consequentemente menos mergulhos.

Não consegui dar nem um mergulho na água do mar, por causa da horrível mancha na água. Eu sei que os locais insistem em dizer-me que aquela mancha que vai, pelo menos de São Pedro de Moel à Nazaré, não é poluição, apesar do mau cheiro e da cor castanha, o que eu não acredito.

Estou absolutamente convicta que se trata de qualquer descarga que está a ser feita no mar, já há uns bons 5 anos, mas que aparentemente ninguém liga e deste modo, quem não se arrisca a meter um dedo do pé sequer na água, sou eu.

Com a sorte que tenho e com um sistema imunitário fraco, como eu tenho, é certo que ficaria logo com uma porcaria qualquer. Aliás, se bem se lembram à 2 anos foi isso que aconteceu, fiquei doente, com infecção urinária, conjuntivite e borbulhas, por nadar naquele mar todo porco.E portanto este ano, nem os pés....

Bom, mas não julguem que as férias não foram boas....só foram diferentes, começámos por ir ao Porto, fazer uma visita à nossa sobrinha linda, depois voltámos para baixo e descansámos muito, namorámos bastante, jantámos fora, vimos filmes, andámos de bicicleta, soltámos papagaios, fizemos caminhadas, dormimos abraçadinhos, tomamos pequenos-almoços juntos. Foi óptimo, mas já acabou....e isso deixa-nos um pouco tristes.

Gigi


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A Conquista do Sertão



1888: Pedro Costa, um jovem herdeiro ribatejano, desembarca em Benguela no paquete Zaire para resgatar os erros cometidos pela mão das ilusões da vida boémia lisboeta, deixando para trás um primeiro amor não resolvido. Trilhando um caminho irregular e agreste como o sertão africano, que se vai dividindo, ao longo dos anos, entre conquistas e derrotas, entre os perigos desmedidos e os encantos invencíveis de Angola, Pedro Costa persiste na busca de um único destino. Nada o detém ou faz esmorecer a sua perseverança: nem as suas aventuras e desventuras comerciais, as sublevações dos Quilengues, a proclamação da República na metrópole ou o desaire comercial das suas empresas provocado, em 1914, pelo início da Primeira Guerra Mundial. A concretização do seu sonho e do seu destino cumpre-se, já no final da vida, através da aquisição da Quilemba, uma fazenda de cultivo de algodão e café, projeto que ganha força e prospera após a sua morte, cumprindo o desígnio do seu dono, quando partiu de Lisboa, décadas antes.

 A obra A Conquista do Sertão foi publicada, pela 1ª vez em 1930, sendo o único romance do escritor.

Apesar de ser um tema de adoro, achei o livro uma valente seca. Não gostei o estilo, nem da escrita.

É no entanto curioso, verificar que no inicio do século XX, Portugal atravessava uma crise, que se reflectia principalmente na falta de emprego e que as colónias, principalmente Angola, surgiam como uma terra de oportunidades e que hoje, um século depois, Portugal continuam numa crise, desta feita uma crise não só económico-financeira, mas também crise de valores e Angola, agora um país independente volta a apresentar-se como uma terra de oportunidades.

Não será de exigir  aos nossos políticos que estudem História e Economia e História Económica e sei lá mais o que, para ver se compreendemos onde é que estamos a errar e evitar que daqui a 100 anos estejamos na mesma ou em pior situação.

Gigi


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Páteo de Alfama


Sábado fomos almoçar ao Páteo de Alfama, um restaurante "de uma beleza sóbria, instalado no antigo Palácio da Senhora de Murça. A Cerca Velha, a muralha romana de Lisboa, constitui uma das paredes do edifício."

É um restaurante muito giro, que à noite tem sempre Fados, e que tem uma esplanada no páteo e foi aí que almoçámos.


É um restaurante com pratos típicos Portugueses, mas apresentados com uma roupagem mais elegante. Tivemos o prazer de saborear, dourada grelhada e lombo de porco com puré de maça, que estava óptimo.

Vamos regressar certamente em breve, mas para jantar e ouvir cantar o fado.

Muito Bom.


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Pilha de Livros


Com a aproximação das férias, comecei a selecionar, uma série de livros de gostaria de ler, mas agora estou a chegar á conclusão de talvez seja difícil ler todos estes livros em tão pouco tempo.

É que desde que recomecei a estudar, durante o ano letivo não tenho tempo para ler livros, então, vou fazendo pilhas do que pretendo ler e agora vejo que a coisa está completamente descontrolada, e nem que passasse as férias todas a ler, sem fazer mais nada, sem comer e sem dormir, não iria ter tempo.

Assim, fiz uma seleção de 4 livros e espero conseguir lê-los todos.

 Desamor, é um dos livros que estou à espera para ler desde Maio e que fiquei super curiosa, quando li um excerto do livro no próprio blog do autor , O Arrumadinho. Portanto este deve ser um dos primeiros da fila.

A Culpa é das Estrelas, vai ser certamente o segundo a ser lido, tudo por culpa da Priscila, que falou tão bem do livro no seu blog, que não resisti e mandei vir o livro e ainda recebi uma t-shirt de oferta.

A Marquesa de Alorna, o 1º romance histórico de Maria João Lopo de Carvalho é outro livro que tem estado em fila de espera, bem como Loanda, Escravas, Donas e Senhoras.

Portanto não estranhem se nos próximos dias não passar por aqui, estarei a ler.
Beijoquinhas.
Gigi