quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Haloterapia - Halosense



Tal como prometido, aqui estou eu para vos contar a minha 1ª experiência de haloterapia.

Fomos (eu e a Manuela ) à Halosense e fomos muito bem atendidas. O ambiente era muito acolhedor e as pessoas muito simpáticas.

Entramos para a sala, e fizemos a sessão com mais um casal. Estivemos durante 40 minutos em profundo estado de relaxamento e acabei por adormecer.

Acordei no fim da sessão e aquilo que vos posso dizer que me encontrava em profundo estado de relaxamento.

Fiz umas pesquisas on-line e encontrei estas informações:

A popularidade da terapia com sal apareceu no século XIX, quando foi observado que os trabalhadores das minas de sal polacas tinham menos problemas respiratórios do que a restante população. Na década de 90, alguns cientistas tentaram replicar essas condições acima do solo e posteriormente foram abertos muitos sanatórios para asmáticos em cavernas de sal naturais, na Alemanha, Suíça, Hungria, Bulgária e Jugoslávia. Esta progressão constante do tratamento levou à produção de testes científicos com resultados bastantes positivos. Foi nesta altura que se estabeleceu o primeiro centro de cura na Polónia, Velicko, para tratamento e alívio de várias doenças do foro respiratório, especialmente a asma. O poder de cura do sal foi observado igualmente no final da segunda guerra mundial, nas minas de sal, local onde as pessoas habitualmente se abrigavam dos bombardeamentos.

Um estudo finlandês descobriu que os pulmões dos pacientes ficavam menos propensos às típicas reações alérgicas. Concluíram que uma câmara de sal é uma medicina complementar útil. O especialista em alergias, Dr. Robert Boyle, do Imperial College, afirma que tem utilizado a Haloterapia no tratamento de pacientes com fibrose cística com bons resultados. Segundo ele: "A concentração salina é usada em crianças com fibrose cística de muco fino. Quando é inalada, ajuda as secreções". Em sequência dos resultados das pesquisas, foi estabelecido o novo método de tratamento eficaz para várias doenças e alergias que se baseia numa sala especial, construída com sal, onde o sal é dispersado em pequenas partículas no ar continuamente para que os pacientes o respirem. O tratamento com Haloterapia promove, no imediato efeitos de alívio e bem-estar sentidos pelo paciente nas primeiras sessões de tratamentos

A Haloterapia consiste na saturação do ambiente de uma sala ou cabine com partículas de sal ionizado (0.5-15 mg/m3), o que permite à pessoa estar exposta e respirar essas mesmas partículas de sal. É um dos métodos mais eficazes para prevenir, tratar e reabilitar doenças respiratórias removendo obstruções, tornando mais fácil a respiração, está também indicada para fumadores e desportistas. 

As salas de haloterapia reproduzem um ambiente natural onde os pacientes se sentam em cadeiras confortáveis, numa sala que se assemelha a uma caverna de sal em que as paredes, teto e chão estão cobertas com várias camadas de sal. A sala é um espaço seco, estéril e hermético onde é adicionada música calma para ajudar os pacientes a relaxar, durante o tempo de cada sessão, aproximadamente 40 minutos.  


Existem vários centros no país, mas agora acabei de receber um mail da Manuela a dizer-me que também existe um em Alverca, O Momentos com Sal.

Não vos posso adiantar se realmente faz bem ao sistema respiratório e etc, mas posso garantir-vos que só por ter saído de lá tão relaxada, vai valer a pena voltar a fazer.

Kiss Gi


terça-feira, 25 de agosto de 2015

Haloterapia







Hoje ao fim da tarde vou fazer uma sessão de holoterapia com a Manuela. Não sei como é, mas quando ela me desafiou, fiquei com imensa vontade de ir experimentar.

Haloterapia:

A Haloterapia, consiste numa modalidade de tratamento que ocorre num meio controlado de ar que simula um microclima natural de uma gruta de sal que ocorre em grutas naturais de sal.

O processo terapêutico é bom para o sistema nervoso, alivia o stress e a ansiedade devido à saturação do ambiente com iões negativos.

Também alivia problemas dermatológicos uma vez que o sal destrói as bactérias na pele.

Recomendações da terapia:

Pulmões e doenças respiratórias, como asma, bronquite crónica, tosse de fumadores, fibrose cística, efisema, amigdalite, otite média e faringite, tosse, febre do feno, rinite, sinusite e repetidas infecções virais. Doenças dermatológicas tais como dermatose, eczema e psoríase. Aconselhado também para stress, fadiga e depressão.

Amanhã, digo-vos o que achei.

Gi

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Comboio da Ponte 25 de Abril



 Esta sábado, fomos andar no comboio da ponte 25 de Abril.

Além de nós foi também uma amiga muito especial, a querida L.

Eu já tinha andado, numa visita que fiz a casa da minha avós, mas o Jota o M. e a L. nuca tinham andado e estavam bastante animados.

Partimos da estação do Areeiro e descemos logo na 1ª paragem já do outro lado do rio Tejo, Pragal. Sim sei que não foi uma grande viagem, mas era só para andar no comboio da ponte.



Os miúdos gostaram de ir com os olhos pregados ao vidro, a ver o rio e os barcos lá em baixo e os carros por cima.

Não ficou propriamente barato. Comprámos um bilhete de grupo com 8 viagens (4 ida e 4 volta) e pagámos 14€ e tal. Mas sempre foi uma coisa diferente para fazer e estava prometido.



O anos passado, o M. havia pedido como prenda de aniversário um passeio de barco, então, fizemos um passeio turístico pelo rio Tejo (para mais informações é só clicar aqui) e passamos por baixo da ponte e eles tinham visto de que havia um comboio e ficou combinado que havíamos de lá andar. 



E para finalizar, fomos lanchar ao Mac.
Gigi



sexta-feira, 21 de agosto de 2015

I am back



Mais de 1 ano depois, voltei.
Porquê?
Porque me apeteceu.
Porque deixei de escrever?
Pois, outras prioridades, o puto, o trabalho.

A minha vida está bastante diferente, não tenho tempo para pensar em linfomas, salvo quando se aproxima a época de exames, que serão nos próximos meses de Setembro e Outubro).

O M. está grande e feliz, passou para o 3º ano e está um menino muito lindo e igual às outras crianças da idade dele.

Falta pouco para irmos de férias, mas como agora estou numa fase mais calma (já me acostumei a ser mãe e no trabalho também posso dizer que já me sinto mais confiante, com a terefa que me foi atribuida em Dez/2013).

Hoje ao dar uma vista de olhos nos Blog que costuma ler, encontrei um texto maravilhoso de Rubem Alves, que foi publicado no Blog da Cintia e que eu adorei e que de uma forma geral, retrata bem a pessoa que sou hoje.

O tempo e as Jabuticabas- Rubem Alves

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver 
daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela 
menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela 
chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. 
Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir 
quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos 
para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem 
para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir
estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.  
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, 
que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões
 de 'confrontação', onde 'tiramos fatos a limpo'. 
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo 
majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas 
não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. 
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a 
essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente 
humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta
com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não 
foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, 
e deseja tão somente andar ao lado do que é justo.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse

amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.'

O essencial faz a vida valer a pena...
e para mim basta o essencial.



Gi