sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A Conquista do Sertão



1888: Pedro Costa, um jovem herdeiro ribatejano, desembarca em Benguela no paquete Zaire para resgatar os erros cometidos pela mão das ilusões da vida boémia lisboeta, deixando para trás um primeiro amor não resolvido. Trilhando um caminho irregular e agreste como o sertão africano, que se vai dividindo, ao longo dos anos, entre conquistas e derrotas, entre os perigos desmedidos e os encantos invencíveis de Angola, Pedro Costa persiste na busca de um único destino. Nada o detém ou faz esmorecer a sua perseverança: nem as suas aventuras e desventuras comerciais, as sublevações dos Quilengues, a proclamação da República na metrópole ou o desaire comercial das suas empresas provocado, em 1914, pelo início da Primeira Guerra Mundial. A concretização do seu sonho e do seu destino cumpre-se, já no final da vida, através da aquisição da Quilemba, uma fazenda de cultivo de algodão e café, projeto que ganha força e prospera após a sua morte, cumprindo o desígnio do seu dono, quando partiu de Lisboa, décadas antes.

 A obra A Conquista do Sertão foi publicada, pela 1ª vez em 1930, sendo o único romance do escritor.

Apesar de ser um tema de adoro, achei o livro uma valente seca. Não gostei o estilo, nem da escrita.

É no entanto curioso, verificar que no inicio do século XX, Portugal atravessava uma crise, que se reflectia principalmente na falta de emprego e que as colónias, principalmente Angola, surgiam como uma terra de oportunidades e que hoje, um século depois, Portugal continuam numa crise, desta feita uma crise não só económico-financeira, mas também crise de valores e Angola, agora um país independente volta a apresentar-se como uma terra de oportunidades.

Não será de exigir  aos nossos políticos que estudem História e Economia e História Económica e sei lá mais o que, para ver se compreendemos onde é que estamos a errar e evitar que daqui a 100 anos estejamos na mesma ou em pior situação.

Gigi


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