terça-feira, 13 de agosto de 2013

Palácio/Convento de Mafra


Já conhecem o Palácio/Convento de Mafra?

Nós não conhecíamos e decidimos aproveitar neste verão  ir conhecer.

Reza a história, que a construção do Palácio e o Mosteiro se deveu a uma promessa feita devido a uma doença que o Rei D. João V de Portugal padecia. Foi prometido que se a Rainha D. Maria Ana de Áustria lhe desse descendência , seria realizada esta construção. Assim, com o nascimento da princesa D. Maria Bárbara, ficou determinado o cumprimento da dita promessa. Em 1717, D. João V mandou construir o Real Convento de Mafra 

Esta foi a obra central do reinado D. João V, um projeto colossal do barroco português setecentista.

Concebido inicialmente como um pequeno convento para 13 frades, o projeto para o Real Convento de Mafra foi sofrendo sucessivos alargamentos, patrocinado pelo Ouro do Brasil,  acabando num imenso edifício de cerca de 40.000 m2, com todas as dependências e pertences necessários à  vida quotidiana de 300 frades da Ordem de S. Francisco. 
Os aposentos do rei foram construídos numa extremidade e os da rainha na outra, a 232m de distância. Ao centro, a basílica  coberta por uma cúpula e rodeada por duas imponentes torres.

22 de Outubro de 1730, no dia do 41º aniversário de D. João V, procedeu-se à consagração da basílica. A festa de inauguração durou 8 dias.

É precisamente sobre a "história" deste convento que versa o Memorial do Convento de José Saramago, livro que por sinal ainda não li, mas que terei de arranjar um tempinho para ler, pois não posso  adiar mais.

Curiosidade:
último rei português -D. Manuel II - dormiu no Palácio-Convento de Mafra na última noite que passou em Portugal, antes de partir para o exílio a 5 de Outubro de 1910 (dia da implementação da República).

Deixo-vos aqui algumas fotos para poderem dar uma vista de olhos.

Gigi


A visita começa pelo mosteiro, aqui era o "hospital" onde os monges cuidavam dos enfermos, estas salinhas individuais são pequenos quartos e ao fundo uma capela para que ninguém faltasse na horas das orações.


Uma das áreas que mais gostei foi a cozinha, claro, as panelas de ferro davam para fazer comida para um batalhão.


Esta será supostamente a cama do rei, de um deles pelo menos.Os Reis eram pequeninos, mas gordinhos.


Aqui a sala amarela, que era a sala da música.


A outra área que adorei foi a biblioteca, que é enorme e linda com imensos livros.


1 comentário:

Susana Neves disse...

Que giro, Gigi. A minha mãe e os meus tios nasceram no convento. Algures nesse edifício enorme, estavam alojados os militares (o meu avô era um deles).

Tenho de lá ir.

Uma beijoca grande